segunda-feira, 15 de outubro de 2012

De Coimbra com amor, ou Oficinas de escrita em digressão

De Coimbra, sobretudo, mas também do Porto, e outras cidades a Norte e a Sul, os pedidos de deslocação destas Oficinas de escrita, começam a tomar forma de caso sério.
Para conseguir uma programação bem articulada, sugiro que me contactem por email, ou pela caixa de mensagens no final deste post, a fim poder fundamentar as deslocações, articulando-as com a minha actividade mais regular, que é a da escrita e investigação.

Neste momento, há dois tipos de oficinas de escrita a decorrerem:

-- A minha vida dava um livro
-- As palavras que sempre te quis dizer.

Na primeira, e ao longo de três sessões de três horas cada, trabalham-se identidades e memórias, e o modo como as organizar em discurso narrativo sedutor. É um percurso surpreendente, que, a avaliar pelos resultados já obtidos, tem efeitos muito singulares em todos os participantes. Acima de tudo, trata-se de lidar com uma ferramenta muito poderosa - a Palavra - numa área muito explosiva - o Eu. O resultado é muito gratificante, e há quem lhe chame até «terapèutico» embora essa não seja, de forma alguma, a sua abordagem ou o seu objectivo.

Na segunda, trabalham-se sentimentos e/ou emoçoes extremos como o amor e o ódio sob a forma de cartas, ao longo de duas sessões de duas horas cada, acompanhadas de textos, com leituras sugeridas e bastante diálogo. Sugerem-se abordagens e fomenta-se a criatividade. De certa forma, propõe-se uma catarse, real ou ficional se é que tais coisas podem ser «realmente» dissociadas.

As oficinas de escrita são presenciais, mas os textos dos participantes são analisados posteriormente, caso a caso, e editados se de tal necessitarem, com a explicação (por email privado) das emendas sugeridas.  E, caso os autores o desejem, com nome próprio ou pseudónimo, os textos são colocados neste blogue. Futuramente, está pensada uma edição antológica dos melhores textos, com a chancela da Bertrand Editora.


 

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